O Karatê moderno tem suas origens em mosteiros da China e Índia. Ele
chegou ao Japão através desses monges e foi moldado à cultura local. Gichin
Funakoshi era um dos praticantes do então Okinawa-te (como era chamado o Karatê
na época). Funakoshi adicionou a essa prática o código de honra dos samurais
(Budô), tornando-a uma arte marcial e mudando o nome para Karatê.
Gichin
Funakoshi
Em 1921, Funakoshi aceitou
demonstrar a prática em Tóquio, a convite da Família Real Japonesa, na Exibição
Atlética Nacional. A partir de então, o Karatê passou a ser difundido no Japão
e, após a Segunda Guerra Mundial, para o mundo. Sempre com a finalidade de
moldar o caráter de seu praticante e forma de defesa pessoal.
Esta arte marcial faz uso de
chutes, socos, joelhadas, cotoveladas e golpes com a palma da mão aberta. Mas,
mais do que isso, o Karatê é uma forma de caminho marcial (ou Budô) que visa
não só o fortalecimento do corpo mas, sobretudo, da mente de seu praticante. O
verdadeiro karateca sabe que é uma prática para o resto da vida. Uma das frases
de Funakoshi que sintetizava essa ideia era: “Estudar e aperfeiçoar-se,
sempre”.
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